“Se lembrar de celebrar muito mais…” O Teatro Mágico
Celebrar vem do latim celebrare, “honrar, fazer solenidade”, de celeber, “o que é várias vezes repetido”, logo, “notado, percebido, famoso, digno de honras”. É o mesmo que comemorar, rememorar, lembrar novamente.
Na cultura presente, marca ciclos, como os aniversários, acompanha rituais, por exemplo, formatura, casamento. Enaltece datas especiais – dia dos pais, mães, amigos, namorados, avós…
Muitas vezes vem após a sensação de alívio, ter finalizado/vencido um desafio, seja ele financeiro, social, de saúde. Está associado a reconhecer conquistas, a sinalizar o que deu certo, aumenta as chances de as conquistas voltarem a acontecer, reforça que o comportamento pode ser repetido/mantido/aumentado.
Comemorar auxilia a reduzir ansiedade, direciona para o acerto (foco na solução), melhora autoestima, aumenta neurotransmissores responsáveis pela sensação de bem estar, principalmente a dopamina e serotonina, se for acompanhado de contato social, dança e música, também aciona a oxitocina e a endorfina.
E olha, que legal, não são apenas as grandes comemorações que ativam estes neurotransmissores. Ações simples, como descritas na figura acima, podem auxiliar a gerar esta sensação de prazer que, consequentemente, melhora a imunidade (pois reduz estressores), a socialização (fica-se mais propenso a buscar contatos, gerando os benéficos do networking), o humor (reduz a probabilidade de depressão, ansiedade), a cognição (melhora a atenção, memória, raciocínio).
Finalizo este artigo, desejando a todos muitos motivos para celebrar!
Carolina Alves Quintino
Psicóloga | 08/13621